sábado, 10 de outubro de 2020

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China tem espaço para o crescimento das exportações de café e calçados, projeta o InvesteSP

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Brasília – Soja em grãos, minérios de ferro e petróleo, os três principais itens da pauta exportadora brasileira tiveram na China o seu principal país de destino entre os meses de janeiro e agosto, como vem acontecendo há alguns anos. E o apetite chinês por produtos brasileiros alcança outros itens, como a carne bovina e celulose, que também têm no gigante asiático um mercado cada vez mais relevante e atraente.

Mas existem diversos outros bens exportados pelo Brasil e que ainda não têm a China como cliente importante e que poderão alcançar um aumento expressivo das vendas para o país asiático, como o café cru e torrado e os calçados.

Segundo José Mário Antunes, Diretor do Escritório do InvesteSP em Xangai, “o mercado do café é um dos melhores exemplos de oportunidades que o Brasil tem a explorar na China, assim como também acontece em relação às exportações de calçados, um mercado gigantesco que tem na China o maior exportador e também o principal importador mundial”.

China tem espaço para o crescimento das exportações de café e calçados, projeta o InvesteSP
José Mário Antunes, diretor do Escritório em Xangai/ Divulgação YOUTUBE/Invest SP

Após destacar que o acesso ao mercado chinês é bastante complexo e depende do tipo do produto, José Mário Antunes revela que “esse processo começa sempre com uma manifestação de interesse do governo brasileiro ao governo chinês em exportar um determinado produto. A partir daí são vários passos a serem dados e dentre as três formas possíveis de acesso ao mercado chinês –protocolo societário, pre-listing e acesso facilitado- o café se enquadra na categoria de acesso facilitado. Então, não há nenhuma restrição de acesso do café brasileiro ao mercado chinês e existe um grande potencial de aumento das exportações”.

Um mercado promissor para o café

Com uma população de 1,4 bilhão de pessoas, a China é, tradicionalmente, uma grande consumidora de chá, mas aos poucos os chineses vão se habituando a tomar café e a preferência é pelo café solúvel, que responde por mais de 50% do consumo total no país. O consumo de café solúvel vem crescendo de uma forma significativa e também é registrada uma alta importante no consumo do café em grãos.

De acordo com o Diretor do Escritório do InvesteSP em Xangai, “nos últimos anos, o faturamento global do café vem crescendo de forma exponencial e está na casa de US$ 400 bilhões ao ano. A participação chinesa nesse mercado é crescente e o potencial de crescimento é significativo. E é muito fácil entender os motivos: o hábito de tomar chá faz parte da cultura milenar chinesa e a migração de consumidores para o café se dá através do produto solúvel. O chinês consome apenas um quilo de café por ano, enquanto o brasileiro consome sete e o americano consome cinco quilos anuais do produto”.

Mas se o mercado chinês de café é relevante, a participação brasileira ainda é quase inexpressiva. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, nos oito primeiros meses deste ano, as exportações brasileiras de café em grãos geraram uma receita de US$ 2,959 bilhões (queda de 1% em relação ao mesmo período de 2019) e as vendas para a China foram de pouco mais de US$ 12 milhões, equivalentes a residuais 0,39% do total exportado.  O Brasil, maior produtor e exportador mundial, é o quarto maior exportador para a China, atrás da Malásia, Vietnã e Itália.

E em relação ao café torrado, de maior valor agregado, a participação brasileira no mercado chinês é ainda menor. De janeiro a agosto, as vendas externas do produto somaram US$ 373 milhões e as exportações para a China se limitaram a US$ 1,2 milhão, correspondentes a 0,33% da comercialização do produto brasileiro em todo o mundo.

Os números indicam que o mercado chinês tem dimensões impressionantes e que existem espaços importantes a serem conquistados pelo exportador brasileiro e o Diretor do InvesteSP destaca que a diferença entre as tarifas cobradas pela China em relação ao café em grãos e o café torrado é um obstáculo aos esforços visando agregar valor às exportações do café para a China.

José Mário Antunes lembra que “o café verde é tributado em 8% enquanto o café torrado sofre uma taxação de 14%. Além dessa escalada tarifária, existe a questão do tempo de transporte do produto entre o Brasil e a China. O café premium do Brasil torrado e exportado via marítima demora 45 dias para chegar à China e nesse tempo acaba perdendo o frescor e já deixa de ser considerado um café especial. Apesar disso, nossa recomendação aos produtores e exportadores é no sentido de não deixarem de exportar o café verde mas, ao mesmo tempo, de buscar algum espaço para o produto torrado, de maior valor agregado. Contribuir para a diversificação da pauta exportadora e agregar valor às exportações são alguns dos grandes objetivos do Escritório do InvesteSP”.

Calçados: maior exportador e importador mundial

Ampliar as exportações de café para a China não é tarefa fácil mas pode ser alcançada progressivamente e o mesmo, ainda que em circunstâncias distintas, se aplica às vendas de calçados para o mercado chinês. A principal diferença reside no fato de que, ao contrário do que acontece em relação ao café,  a China é o maior produtor, exportador e importador mundial de  calçados.

Segundo José Mário Antunes, “ quase metade do mercado mundial de calçados é de responsabilidade da China. Mas a produção calçadista no país asiático vem diminuindo nos últimos anos porque o governo chinês tem uma política de desenvolvimento industrial que privilegia os setores de tecnologia intensiva, como a indústria de semicondutores, em que o país é muito dependente, as indústrias de inteligência artificial, telecomunicações, IOT (Internet das Coisas). Com a implantação dessa política seletiva, a China tem exportado suas indústrias têxteis e de calçados para países do Sudeste Asiático”.

A transferência da produção de calçados para países vizinhos como o Vietnã e Malásia é facilmente perceptível na medida em que os dados do comércio exterior chinês mostram uma forte alta nas importações de calçados desses e de outros países: “desde 2015 essas importações dobraram e um país como a Indonésia passou a figurar entre os grandes exportadores. O Vietnã sempre foi um grande exportador de calçados para a China mas a Indonésia somente passou a ocupar posição de destaque em 2017. Outros grandes exportadores são Hong Kong, através de uma manobra pela qual a China exporta o produto para Hong Kong e depois importa de volta por uma questão tributária. Outro destaque são os Estados Unidos,  o quinto exportador de calçados para a China”.

De acordo com o executivo do InvesteSP, o Brasil não figura na lista dos grandes exportadores de calçados  para a China, mas tem espaços a explorar no maior consumidor mundial do produto, à frente dos EUA e do próprio Brasil. Além disso, a China tem um mercado em franco crescimento e como o país não está mais focado em ampliar a produção interna, nesse mercado de US$ 60 bilhões anuais há nichos que podem ser ocupados pela indústria calçadista brasileira.

Penetrar nesse mercado é um grande desafio para o exportador brasileiro. Em seu raciocínio, José Mário Antunes traça um paralelo entre as situações da Itália e do Brasil na busca por mercados externos para sua produção de calçados: “o mercado da Itália não chega a um terço do mercado brasileiro e por isso os italianos são quase obrigados a irem além de suas fronteiras. Em contrapartida, o empresário brasileiro tem o conforto que é dispor de um grande mercado interno e acaba dependendo muito desse mercado e nem sempre busca a internacionalização”.

Mas as diferenças entre Brasil e Itália não se restringem ao tamanho dos respectivos mercados internos. Há também especificidades em matéria de estratégia de posicionamento no mercado chinês: “o que eu percebo é que o empresário italiano vai à China e procura abrir uma loja para posicionar o seu produto, a sua marca, se interessa em saber onde ele vai ser colocado. Enquanto isso, o empresário brasileiro tem como objetivo fechar um contêiner, transportar e vender. Mas se queremos posicionar uma marca é preciso ir além da venda em si. É preciso buscar um posicionamento para a marca, trabalhar a imagem do país, do produtor e do produto. Em qualidade, o calçado brasileiro não perde para nenhum país do mundo mas é imprescindível trabalhar o posicionamento da nossa marca. Essa é uma tarefa que compete ao empresário brasileiro”.

Há mais de uma ano atuando como Diretor do Escritório do InvesteSP, José Mário Antunes procura transmitir ao exportador conhecimentos preciosos e que podem ser determinantes para o sucesso nas vendas para esse gigantesco mercado.

Segundo ele, “para atingir o consumidor final na China é importantíssimo considerar a digitalização da economia chinesa. Nada menos que 20% de todo o varejo chinês é feito através do e-commerce, percentual que no Brasil gira em torno de 5% a 6%. E o varejo chinês é altamente diversificado. Além desses canais de acesso é muito importante oferecer aos chineses produtos de qualidade e com design customizados para o público chinês, que tem um gosto diferenciado do nosso. E é muito importante que o exportador brasileiro em potencial entenda os hábitos de consumo e as características específicas para que alcance uma penetração mais fácil no exigente e competitivo mercado chinês”.

José Mário Antunes chama a atenção para uma outra singularidade do mercado chinês: a importância crescente da popularização das promoções via meios eletrônicos: “as promoções e vendas ao vivo por meio das redes sociais são uma tendência cada vez mais popular na China, e essa moda veio para ficar”.

E ele adverte que “o processo de digitalização das vendas na China pode demandar um investimento alto. Uma loja numa plataforma de e-commerce famosa custa aproximadamente US$ 100 mil, mas existem alternativas mais baratas para digitalizar a operação e encurtar a distância até o consumidor final”.

Antes de concluir, o Diretor do Escritório do InvesteSP reitera um conselho que costuma repetir tanto aos empresários já presentes na China como aqueles que projetam internacionalizar suas empresas e conquistar espaços nesse imenso mercado: “o chinês não quer apenas qualidade. Ele demanda também quantidade e estabilidade na entrega. Essa é uma observação      recorrente dos chineses em relação às exportações brasileiras”.

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 BOLETIM DE INVESTIMENTOS NO BRASIL MOSTRA A CHINA COMO MAIOR APLICADOR

Boletim de Investimentos no Brasil mostra a China como maior aplicador
05/06/2019

No dia 23 de abril, foi lançada a primeira edição do Boletim de Investimentos estrangeiros no Brasil do ano de 2019. O documento aponta que, entre os anos de 2003 e 2019, a China superou os EUA em relação ao valor investido no país.

A quantia representa 37% de todos os investimentos no Brasil realizados pelos EUA, Japão, França, Itália e China, que juntos, desembolsaram cerca de US$ 71 bilhões. Entretanto, ao falar da quantidade de projetos, os EUA ainda com 40% do total entre os 5 países. Em segundo lugar vem o japão, seguido por França e então, a China.

A tendência é que os investimentos aumentem: empresários asiáticos afirmaram estarem interessados em realizar novas aplicações em solo brasileiro, principalmente nos setores de obras e projetos de infraestrutura. A informação veio do embaixador do país no Brasil, Yang Wanming, durante o Think Tanks China-Brasil.

Mercado China e Brasil: Como anda essa relação?

No dia 19 de maio, o vice-presidente Hamilton Mourão foi até a China em busca de novos investimentos para o Brasil. Além disso, ele presidirá a quinta edição da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). A última edição do evento ocorreu em 2015.

De acordo com Mourão, o Brasil vai procurar passar uma mensagem política do presidente Jair Bolsonaro ao governo chinês, e, ao mesmo tempo, comunicar o posicionamento do país em relação à iniciativa Belt and Road (Novas Rotas da Seda).

Essa viagem é importante para reafirmar ao governo chinês de que o Brasil o considera um parceiro valioso, visto que a relação pode ter sido comprometida após postagem feita por Bolsonaro em suas redes sociais, no qual supõe que o país asiático estaria “comprando o Brasil”.

Em outra situação, Bolsonaro e sua família fizeram uma viagem à Taiwan, local chamado de “ilha rebelde” pela China. Na época, a China comunicou a sua preocupação e indignação pelo ato.

Se a relação entre Brasil e China for fortalecida, será uma situação bastante benéfica, inclusive para a população brasileira, pois haverá um aumento no volume de negócios internacionais, o que por consequência, trará mais oportunidades de emprego em diferentes setores.

Direção,

Marcus Vinicius Franquine Tatagiba

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 CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE AS IMPORTAÇÕES DA CHINA

Conheça um pouco mais sobre as importações da China
27/02/2020

Diante do cenário da atualidade, a China tem crescido exponencialmente e está se tornando a maior potência mundial. As parcerias comerciais entre China e Brasil são grandes, sendo grandes países aliados para exportação e importação. Este artigo foi dedicado a entendermos um pouco mais sobre as importações da China. Assim como uma breve análise de seus acordos comerciais e sua relação com nosso país. Aspectos importantes a serem estudados quando falamos sobre comércio exterior. 

Antes de tudo, precisamos ter o conhecimento que a China é o nosso principal parceiro comercial. Para ter uma ideia, somente em 2019, quase 20% de nossas importações tiveram como origem a China. Assim como a maior parcela de nossos produtos tiveram como destino o mesmo país.

Por conta da grande relevância em nossas transações comerciais, situações econômicas, políticas, sociais ou demais instabilidades no país afetam diretamente nossas exportações. Acompanhe o artigo para entender sobre a potência e as importações da China.

Brasil e China: Balança Comercial

Assim como anos anteriores, em 2019, a parceria comercial continuou muito forte entre os dois países. A China foi o primeiro país no ranking de mercadorias mais Importadas. Da mesma forma, também esteve no topo dos mais exportados.

No ano passado, 19,8% de nossas importações vieram da China, totalizando um valor de US$ 32.662,33 milhões. No mesmo período, exportamos para o país US$ 57.621,08 milhões. Desta forma, tivemos um superávit de US$ 24.958,75 Milhões. Ou seja, nossa exportação foi maior que importação.

Economia e Importações da China

Os produtos chineses são os mais procurados por conta de seu valor reduzido. Até mesmo pessoas físicas procuram por meio de sites as mercadorias da China, um exemplo são os famosos sites Aliexpress e Wish. No entanto, os dados trabalhados por este artigo referem-se apenas as importações formalizadas da China.

O país asiático está entre os maiores exportadores de todo o mundo, alimentando, desta forma, a economia mundial. No ano passado, por conta dos conflitos entre Estados Unidos e China, a exportação deste país teve uma queda. Assunto que iremos tratar ainda neste artigo.

Mesmo assim, continua sendo uma das maiores potências da atualidade. Construindo o seu caminho para atingir o topo do ranking. Já ocupa a colocação de segunda maior economia do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A China é considerada pela OMC (Organização Mundial do Comércio) o país com melhores condições para investimento.

Se pegarmos uma linha do tempo dos últimos 25 anos, podemos perceber que foi o país com maior crescimento econômico. A abertura econômica de 1976 foi um dos grandes motivadores, pois transformou a China em um país de economia mista. O crescimento do PIB é de cerca de 10% ao ano. Já a soma de suas riquezas produzidas são além de US$ 12 trilhões.

No ano de 2019, o país teve um aumento de 9% das exportações e 17,7% em importação. A balança comercial da China registrou um superávit de 2,92 trilhões de yuan, o equivalente a US$ 423,6 bilhões. O país ocupa o primeiro posto do ranking de exportações e o terceiro lugar em importações.

As principais exportação da China são:

PAÍS DE DESTINOPRODUTO
Estados UnidosEquipamentos de transmissão
JapãoUnidades de disco digital
AlemanhaPeças de máquinas de escritório
Coréia do SulTelefones

Já as principais importações são:

PAÍS DE ORIGEMPRODUTO
Coreia do SulCircuitos integrados
JapãoCrude petroleum
Estados UnidosMinérios de ferro
AlemanhaCarros

Importações entre Brasil e China

Pensando agora na parceria comercial entre Brasil e China temos mercadorias distintas das apresentadas anteriormente. No período de janeiro a dezembro de 2019, os 10 produtos com maiores importações da China pelo Brasil foram:

  • Produtos manufaturados;
  • Plataformas de perfuração ou de exploração;
  • Partes para aparelhos de telefonia, como circuitos impressos;
  • Partes de aparelhos transmissores ou receptores;
  • Motores, geradores e transformadores elétricos;
  • Compostos Heterocíclicos;
  • Dispositivos semicondutores;
  • Circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos;
  • Tecidos de fibra têxteis, artificiais ou sintéticas; 
  • Partes para veículos, automóveis e tratores, como também peças.

Por sua vez, os produtos mais importados pela China com origem do Brasil são ligados ao agronegócio. Sendo eles:

  • Soja;
  • Carne de frango;
  • Carne bovina;
  • Açúcar bruto;
  • Celulose;
  • Café;
  • Farelo de soja.

Entre os principais produtos, a soja é a mercadoria com maior representatividade. 

Relação China e Estados Unidos

A guerra comercial entre os dois países promove consequências sobre todo o mundo. Isso se dá por estarmos tratando das duas maiores potências econômicas do mundo. A cada ameaça ou nova tarifa imposta entre eles é sentida no mercado de ações, comércio. Chegando até mesmo no bolso do consumidor final.

Um dos pontos auges das tentativas de negociações refletiu diretamente com o Brasil. Isso porque o presidente americano Trump e o presidente chinês Xi Jinping tentaram um acordo sobre produtos agrícolas. Em que consistia no compromisso da China comprar dos americanos os produtos agrícolas.

Fato prejudicial ao Brasil de forma direta, como vimos anteriormente, a China é uma de nossas maiores importadores do agronegócio. Ao mudar os termos do acordo, Trump também elevou as tarifas sobre os produtos originários da China.

Os manufaturados também foi ponto crucial, podendo ocorrer duas vertentes. Como esses produtos originários da China ficariam mais caros nos Estados Unidos. O Brasil poderia aproveitar a chance e aumentar suas vendas desses produtos. 

Por outro lado, a China poderia potencializar a venda para o Brasil dos produtos que não consegue vender aos Estados Unidos. Por conta do baixo custo, venceria a concorrência com nossos produtos nacionais.

Após cerca de dois anos de negociações, os dois presidentes chegaram a um acordo comercial. Um dos pontos estabelecidos foi a compra de serviços e produtos americanos com US$ 200 bilhões adicionais. Além disso, outros pontos foram considerados, como:

  • Criação de um conselho bilateral para evitar tensões entre as duas potências;
  • Compra de produtos agropecuários com importação adicional de US$ 32 bilhões ou mais dos Estados Unidos;
  • A China concordou em melhorar as cotas tarifárias de produtos como trigo, arroz e milho. Assim como oferece divulgação com maior transparência das cotas anuais dos produtos;
  • A China comprometeu-se a reforçar a proteção de segredos comerciais.

O acordo entre os países certamente movimentará todo o comércio exterior. Pela proposta dos produtos agropecuários, pode influenciar negativamente a nossa exportação. Pela China ser um de nossos principais importadores de soja em 2019, essa mudança pode impactar em 2020. A perspectiva não é de deixarem de comprar os grãos brasileiros, mas de ocorrer uma queda.

As negociações entre China e Estados Unidos ainda está em andamento, tendo ainda uma segunda fase. Podendo ter algumas crises e possíveis mudanças no mercado em geral. 

Demais acordos comerciais

Um dos métodos mais eficazes para se integrar na economia mundial é realizar as cooperações econômicas. E firmar os acordos entre os países. A China possui acordos livre-comércio, assim como relações internacionais com o intuito de aumentar sua economia.

Além do acordo entre Estados Unidos e China, os principais são:

  • China-Chile;
  • China-ASEAN;
  • China-Paquistão;
  • China-Nova Zelândia;
  • China-Singapura;
  • O Acordo China continental e Hong Kong;
  • O Acordo China continental e Macau;
  • O Acordo com a União Económica Euroasiática; 
  • Relações económicas China-Brasil;
  • União Europeia-China;
  • Fórum de Cooperação América Latina-Ásia do Leste (China).

Conclusão

As importações da China devem estar sempre em pauta nas análises de profissionais com foco em comércio exterior. Sendo esta uma das maiores potências econômicas e principal parceira do Brasil deve estar em constante evidência. Ter conhecimento de seus acordos, parcerias e movimentações faz parte do cotidiano para orientar o comércio exterior de uma empresa.

Um dos grandes profissionais atuantes da área é o Despachante Aduaneiro. Conheça mais sobre o nosso curso clicando aqui e invista em seu crescimento profissional.

Direção,

Marcus Vinicius Franquine Tatagiba.

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 CHINA VOLTA COM BONS NEGÓCIOS APÓS O CORONAVÍRUS

China volta com bons negócios após o coronavírus
03/04/2020

A crise causada pelo coronavírus está impactando a economia mundialmente. A China foi o primeiro país atingido pela pandemia, sofrendo consequências agravantes em sua economia. No entanto, também é o primeiro país que inicia o processo de recuperação. Já demonstrando uma melhora em sua economia. De acordo com uma avaliação realizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a China já apresenta sinais de normalização.

O surto estando em controle, possibilita a retomada das atividades de grandes empresas. O governo chinês aponta para uma melhora quanto a confiança empresarial. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma informou que 90% das empresas já retomaram as operações em quase todo o país. Com exceção de algumas províncias e Hubei.

A retomada das atividades movimenta novamente os negócios no país. O pós-coronavírus está garantindo boas estratégias e novos acordos para a China. Mostrando uma pequena, mas importante normalização de sua economia. Atentos ao que o país representa para o Brasil, acompanhe essa leitura.

Normalização das atividades e economia após coronavírus

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma também apontou para o aumento da demanda de energia elétrica. Impulsionada pelos setores industriais, afirmando que as atividades foram retomadas nos segmentos de metais não ferrosos.

A previsão dos economistas quanto ao impacto negativo ao Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. Mesmo com a forte desaceleração, o país já apresenta sinais de recuperação. 

Representantes do NDRC (sigla em inglês da comissão nacional), diz que o foco é construir uma sociedade próspera moderadamente. A meta colocada para o efeito pós-coronavírus é eliminar a pobreza e dobrar o PIB.

Coronavírus: medidas adotadas

Li Yang, o cônsul-geral da China, disse que o país tem tomado medidas para a recuperação da economia de forma rápida. Estendendo essas medidas até as empresas localizadas no Brasil, auxiliando na recuperação econômica brasileira.

Um dos maiores impactos da economia pode ser observada no comércio exterior. Com a paralisação dos serviços, ocorreu queda de produtos comprados pelo país infectado. Além disso, compradores no mundo todo deixaram de receber seus produtos vindos da China. No entanto, a previsão da retomada normal do fornecimento pela China é até maio.

Economistas realizam previsões quanto ao crescimento do PIB chinês. Apontando para um índice entre 5% e 5,8%. Os profissionais consideram um bom resultado, pois sem o coronavírus a previsão estava próximo a 6%. 

Entende-se que o governo chinês possui políticas consolidadas e recursos econômicos capazes de promover a recuperação da dinâmica econômica. A China conseguindo diminuir o impacto negativo, trará bons resultados para a economia mundial.

Dentre as principais medidas estabelecidas pelo governo Chinês foram:

  • Aumento de 500 bilhões de yuans (equivalente a R$ 312,65 bilhões) para cotas de refinanciamento de empréstimos para fazendeiros e pequenas empresas;
  • Corte de juros de financiamento em 0,25%;
  • Foi disponibilizado 350 bilhões de yuans de bancos públicos para empréstimos com menores taxas de juros;
  • Redução de imposto para empresários de 3% para 1%;
  • Medida especial para Hubei (epicentro do surto) com isenção de impostos sobre o valor agregado para empresários individuais, por um período de 3 meses.

Coronavírus: bons negócios

A China estar se recuperando do coronavírus antes do mundo traz boas vantagens econômicas. O país é um dos maiores importadores de petróleo, como de demais commodities. No contexto atual, conseguirão adquirir os produtos a preço de saldo. 

Outro ponto interessante refere-se a bolsa de valores. Vemos diariamente uma liquidação e o derretimento da bolsa de valores. É a oportunidade ideal para a China aumentar os investimentos em empresas ocidentais. 

De acordo com declaração do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo chinês (CCPIT), a pandemia promoveu novas perspectivas. Promovendo a possibilidade de bons negócios e investimentos em setores de inteligência virtual e ciência médico.

Uma das boas notícias de retomada de atividade no mercado é com o Brasil. Na última sexta-feira (27), a China voltou a comprar a carne bovina de nossa país. Retornando em níveis elevados a importação de proteína. Iniciativa muito importante, visto a desaceleração das negociações no primeiro bimestre.

Bons negócios com o Brasil

Os pedidos voltaram a ser realizados e, em muitos casos, maiores do que rotineiramente. Os preços negociados não são iguais aos praticados no final de 2019. No entanto, são bons valores para o câmbio atual. 

A China voltando com grande força para o mercado brasileiro é uma das boas notícias que precisamos. Justamente por estarmos em período com instabilidade e uma economia fragilizada pelo coronavírus.

O vírus chegando ao Brasil provoca o sinal de alerta quanto a economia. Como demonstra em todo o mundo, o distanciamento social é parte importante para o controle da pandemia. Desta forma, diversas empresas irão sentir a queda econômica, fragilizando todo o país.

A participação da China dentro do mercado é um ponto favorável para a situação. Apesar de não tão forte como antes do coronavírus, o mercado chinês continua sendo um dos principais compradores. Principalmente agora com a compra de proteína. Uma vez aumento a procura da carne bovina, pois a suína foi reduzida pela peste suína africana.

Comércio Exterior chinês

Tanto as importações como as exportações tiveram um forte impacto nesse primeiro trimestre de 2020. A queda foi motivada pelas tratativas e medidas para contenção da epidemia de coronavírus. Com o fechamento de diversas fábricas, a produção sofreu uma forte redução. 

O retorno gradual das empresas e das produções começaram no fim de fevereiro. Com o retorno de exportadores de diversas províncias. Com a volta das atividades, o comércio exterior começa a apresentar ligeiros sinais de recuperação. 

O Centro Chinês para Intercâmbios Econômicos Internacionais (CCIEE) diz esperar resultados satisfatórios quanto ao setor de comércio exterior. Apesar da crise enfrentada no início do ano, o foco é recuperar a perda.

O presidente do CCIEE, Wei Jianguo, aponta para uma recuperação das exportações para o segundo trimestre. Já as importações preveem um crescimento anual podendo chegar a dois dígitos ainda em 2020.

Os principais contribuintes para o retorno do comércio exterior são as empresas privadas, de acordo com Wei. Isso se dá, pois proporcionam maiores mudanças ao mercado. Uma vez que já enfrentaram o Sars em 2003. Ainda coloca que as importações terão um grande aumento de forma rápida com o fim do coronavírus. Isso porque a pandemia não diminuiu ou afetou a demanda.

O surto já se espalhou pelo mundo todo, desestabilizando as economias e afetando a cadeia de suprimentos. Desta forma, a China tem trabalhado com a Coréia do Sul e Japão como uma união em cooperação e fortalecimento industrial. Uma forma de promover uma diminuição quanto às incertezas. Grandes parceiros para tentar minimizar os impactos da pandemia.

Recuperação da China é favorável ao comércio exterior

A recuperação econômica da China e a volta aos negócios é muito importante para a economia brasileira. Uma vez que o país é um dos principais parceiros comerciais do Brasil. Em 2019, quase 20% de nossos produtos importados tiveram como origem a China. Assim como sendo o nosso principal destino para exportação. Ficando em primeiro lugar no ranking.

No ano passado, a balança comercial Brasil/China teve um superávit de US$ 27.601,25 milhões. Isso significa que exportamos mais para a China comparado às importações. A expectativa é que neste ano a balança continue positiva. Apesar da crise provocada pelo surto.

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Direção,

Marcus Vinicius Franquine Tatagiba.

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 BRASIL VENDE MELÕES PARA A CHINA. POR QUE ESSA É UMA GRANDE NOTÍCIA PARA QUEM TRABALHA COM COMÉRCIO EXTERIOR

Brasil vende melões para a China. Por que essa é uma grande notícia para quem trabalha com comércio exterior
25/09/2020

A China recebeu em setembro deste ano uma carga de melões enviados pelo Brasil. Ainda que seja um volume pequeno, essa é uma grande notícia para quem trabalha com comércio exterior. Afinal, o negócio é o primeiro após a assinatura de um acordo de bilateralidade entre os dois países e representa a primeira exportação de fruta fresca brasileira para os parceiros asiáticos.

O acordo de bilateralidade foi assinado em novembro de 2019, em reunião de cúpula dos Brics (agrupamento de países de mercado emergente que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O encontro contou com as presenças dos presidentes Jair Bolsonaro (sem partido) e Xi Jinping, além da ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

A primeira carga de frutas frescas foi composta por três toneladas e meia de melão sapo, que foram embarcados de Mossoró (RN) para a China e chegaram a Xangai no dia 18 de setembro.

“É um marco importante para o Brasil porque é a primeira fruta fresca exportada para a China”, disse Tereza Cristina. “O Brasil é o primeiro país do mundo a exportar melão para eles”, completou.

A China consome atualmente o equivalente a metade da produção mundial de melões. Em 2017, por exemplo, o mercado interno do país foi destino de 17 milhões de toneladas. A meta do Brasil é conquistar ao menos 1% desse mercado.

Se o objetivo do governo federal for atingido, o Brasil vivenciará uma expansão considerável no volume de melões que o país exporta. Em 2019, por exemplo, foram 251 mil toneladas vendidas para o mercado internacional. Uma das apostas para conquistar espaço na China é a questão de timing: a safra nacional coincide com a entressafra dos asiáticos.

Por que a exportação de melão para a China levou tanto tempo

O intervalo entre a assinatura do acordo de bilateralidade e o envio da primeira carga de melão para a China é um indicativo de como o processo foi complicado. Nos últimos meses, o país sul-americano se encarregou de cumprir etapas de um processo necessário para “abrir” o mercado.

Em janeiro, por exemplo, técnicos da GACC (entidade geral de administração da aduana chinesa) inspecionaram fazendas produtoras de melão no Ceará e no Rio Grande do Norte. Depois, emitiram certificação de venda apenas para a empresa Bollo Brasil, que já vendia laranja e tangerina para os chineses.

Todo o processo foi acompanhado pela Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados). A certificação fitossanitária da China para o melão brasileiro é um marco porque mostra caminhos para outras frutas nacionais.

Por que a exportação de melão para a China é promissora

A China é o principal parceiro comercial do Brasil, mas o papel do país na pandemia foi estratégico. Graças ao aumento do consumo dos asiáticos e especificamente aos negócios envolvendo produtos agropecuários, o volume de negócios do mercado brasileiro suavizou a queda provocada pela pandemia do novo coronavírus.

No consolidado de agosto, por exemplo, o agronegócio do Brasil exportou US$ 8,91 bilhões em 2020, alta de 7,8% em comparação com o mesmo mês do ano passado. O setor foi responsável por mais da metade das vendas internacionais do país no período.

Um exemplo é o que aconteceu com a soja: o Brasil exportou US$ 2,21 bilhões do grão em agosto, e a China foi responsável por comprar 75% desse volume.

O Brasil exportou US$ 2,7 bilhões de produtos oriundos do agronegócio para a China em agosto. O volume representa alta de 30% em comparação com igual período de 2019.

Na prática, portanto, os números mostram que a China é um mercado com potencial gigantesco. A abertura dessa janela para frutas frescas, itens que o Brasil consegue produzir com volume e escala, representa uma grande oportunidade para o comércio exterior do país enquanto mercado de trabalho.

Direção,
Marcus Vinicius Tatagiba.

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 CHINA: VEJA O QUE DEVE VENDER PARA O MAIOR MERCADO DO MUNDO!

China: Veja o que deve vender para o maior mercado do mundo!
18/04/2019

Fazer comércio com o exterior é uma ótima forma de aquecer a economia nacional e fechar negócios mais lucrativos. A China, além de um país influente, é uma das nações que mais costuma comprar produtos brasileiros.

Neste texto, você conhecerá quais são os materiais mais exportados para a China na atualidade, além de algumas informações sobre essa relação.

Soja

Só nos dois primeiros meses do ano, já foram comercializados mais de 8 bilhões de toneladas de soja. E a China é o principal comprador, responsável pela aquisição de 7 milhões do total.

Um dos empecilhos que pode frear um aumento do número de importações para esse é a recente trégua comercial iminente entre EUA e China. Recentemente, a China ofereceu comprar um adicional de 30 bilhões de dólares em produtos agrícolas como parte do acordo para finalizar a guerra tarifária que os dois países tem travado. E aumentando a demanda pela soja norte americana, diminui-se a demanda pela soja brasileira.

Frango

frango brasileiro sempre fez sucesso no país asiático. Entretanto, por mais que ele ainda seja o principal importador de carne aviária, será imposta uma taxa de até 32%. A taxa foi imposta como uma medida antidumping.

Em janeiro, o país aceitou uma proposta feita por exportadores brasileiros para que o antidumping seja encerrado. Com esse acordo, ficam fixados preços mínimos para a venda da carne de frango, além dos importadores terem que fazer um depósito entre 18% e 38% do valor das compras.

Minério de ferro

Por conta dos incidentes envolvendo a empresa Vale (a maior produtora de minério de ferro com baixo teor de alumínio), o mercado chinês começou a ficar receoso em importar minério de ferro brasileiro. Entretanto, a demanda pelo material na nação tem crescido muito.

Carne bovina

Desde 2015 o país asiático vem aumentando gradativamente a quantidade de carne bovina comprada do Brasil. Em 2018, a nação comprou mais de 2,5 bilhões de reais em carne brasileira.

É importante lembrar que a China é uma da maiores compradoras de carne brasileira, e que a tendência é que o crescimento das compras se mantenha, mesmo com a abertura do comércio entre o país asiático e os EUA.

Celulose

Juntamente com a Europa, a China é uma das maiores compradoras de celulose brasileira. Ainda há uma grande demanda da matéria em todo o mundo, e o Brasil ainda está no ranking dos maiores produtores de celulose da atualidade, por isso, investir nesse material é uma ótima ideia.

Conhecendo alguns dos produtos que estão em alta na área de importações com a China, você poderá investir nesse mercado para conseguir vender seus materiais a um preço melhor do que internamente, além de auxiliar na economia da nação.

Que outros produtos você percebeu estarem em alta no comércio entre China e Brasil? Deixe nos comentários!

Direção,

Marcus Vinicius Franquine Tatagiba

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 ESTUDO DA CNA MOSTRA POTENCIAL DE EXPORTAÇÃO DO CAFÉ BRASILEIRO PARA A CHINA

Estudo da CNA mostra potencial de exportação do café brasileiro para a China
23/09/2020

O Brasil é, de acordo com dados da Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café), o maior exportador de café do planeta e o segundo maior mercado consumidor. Contudo, esse volume de venda internacional ainda pode ser drasticamente ampliado. Estudo feito pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) em Xangai, em parceria com a agência de promoção estadual InvestSP, apontou que ainda existe grande margem de crescimento para o produto na China.

Segundo o levantamento, enquanto o consumo de café teve alta global média de 2% nos últimos cinco anos, o mercado chinês avançou entre 7% e 17% por ano. Paralelamente, caiu no país o consumo de cafés oriundos de vizinhos asiáticos – o crescimento, portanto, foi diluído entre africanos e sul-americanos.

A participação da América Latina em importações de café na China, por exemplo, subiu de 15% em 2017 para 24% no ano passado. Outros países asiáticos, que controlavam 58% das compras internacionais de café no local há três anos, passaram a 40% em 2019.

O que torna o cenário ainda mais otimista é o teto: norte-americanos consomem, em média, de 360 a 400 xícaras de café por ano; chineses, de quatro a cinco xícaras.

O principal produto consumido pelos chineses ainda é o café solúvel. Por isso, segundo o estudo, o grão torrado e moído concentra a maior margem de crescimento nesse processo para que a bebida faça uma transição de “produto de luxo” a “artigo de consumo diário”.

Venda online puxa alta do café no mercado chinês

Ainda de acordo com a pesquisa da CNA e da InvestSP, um dos principais motivos para a ascensão do café no mercado chinês durante os últimos anos é a consolidação de um modelo de e-commerce. Pedidos online do produto proveniente do Brasil aumentaram 60% entre 2018 e 2019, período em que as vendas de cafés brasileiros em lojas físicas da China subiu 32%.

Em 2020, a despeito da pandemia do novo coronavírus, vendas online de café brasileiro para o mercado chinês tiveram alta de 169% no faturamento entre janeiro e abril em comparação com igual período do ano anterior.

“O impacto da Covid-19 fez com que os chineses comprassem ainda mais no primeiro semestre de 2020, o que obrigou plataformas a melhorarem seus modelos de negócio”, apontou o estudo.

Como é a venda de café brasileiro para o mercado chinês

O Brasil vendeu US$ 24 milhões em café para a China em 2019. Esse volume representou 12% de alta em comparação com o registrado pelo país no ano anterior.

Como é o mercado de café no Brasil

Levantamento feito pela Abic mostrou que o café é um item consumido em 95% das casas do Brasil. O país é atualmente o segundo maior mercado consumidor da bebida, atrás apenas dos Estados Unidos, que concentram 14% da demanda global.

Além da representatividade global, chama atenção no caso do Brasil a evolução. O mercado consumidor de café no país subiu 4,8% entre 2017 e 2018. A projeção do país é de pelo menos mais 3,5% de ascensão até 2021.

Direção,
Marcus Vinicius Tatagiba.

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  China tem espaço para o crescimento das exportações de café e calçados, projeta o InvesteSP Por   Equipe Comex do Brasil  - 8 de setembro ...